Cruzeiro Seixas nasce a 3 de Dezembro de 1920. Começou por atravessar uma fase expressionista-neo-realista, mas desde cedo tomou parte no movimento surrealista, quer na pintura, quer na poesia – movimento que respondia à sua necessidade de libertação em termos estéticos, criativos, sociais e ideológicos.
Encontra-se representado em diversas colecções privadas e em instituições como o Museu do Chiado, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Biblioteca Nacional, Biblioteca de Tomar, Fundação Cupertino de Miranda, Museu Machado de Castro, Fundação António Prates, Fundación Eugenio Granell (Galiza), Museu de Castelo Branco, entre outros.
Apesar do grupo Os Surrealistas se ter desmembrado ainda na década de 1950, Cruzeiro Seixas continua, agora num percurso individual, embora com as naturais dificuldades de alguém com 94 anos.