MANUELA MENDES DA SILVA
GESTO E FORMA
18 JAN-01 MAR
“Em Manuela Mendes da Silva a pintura está sempre presente pela sugestão da textura, é certo, mas também pela revelação do processo. Todavia existe uma espécie de gesto primordial que se suspeita e se insinua pela sistemática repetição de movimentos, em obstinado desejo de fazer erguer realidades novas e distintivas. Algum do ideário de teor romântico persiste, ainda assim, na medida em que uma suposta percepção de que a ‘ruína’ e o ‘resto’ é o que salva, ou permite sobreviver, a pintura e a arte. Não existe nesta sua pintura um gesto primeiro: todos os gestos são primeiros, porque participantes de um vislumbre de luz e de movimento total em jogo de tensões, ou uma organizada tensão de (...)
António Quadros Ferreira
Professor Catedrático na FBAUP